O ex-presidente demonstrou emoção ao abraçar uma apoiadora e pedir anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, durante sua saída de um hospital em Brasília, onde ficou internado por 22 dias devido a complicações intestinais. Em seu discurso, ele questionou a diferença de tratamento em casos de anistia e citou o acolhimento de uma figura política estrangeira pelo governo brasileiro, enquanto criticou a condenação de outras pessoas. Também mencionou a liberação de provas pelo STF e negou qualquer ligação com os episódios de janeiro, destacando a situação de detidos que considera inocentes.
Durante a internação, o ex-presidente passou por uma cirurgia para desobstrução intestinal e reconstrução abdominal, com recomendação de repouso domiciliar por três a quatro semanas. Os médicos orientaram dieta pastosa, fisioterapia e evitar aglomerações ou esforço físico intenso. Sua saúde tem sido frágil desde o atentado sofrido em 2018, que resultou em múltiplas cirurgias ao longo dos anos, incluindo procedimentos relacionados a obstruções intestinais.
O discurso também incluiu críticas a autoridades do Judiciário, reforçando a defesa de que não houve participação nos eventos de 8 de janeiro. Enquanto se recupera, o ex-presidente continuará com acompanhamento médico e fisioterápico, mantendo-se afastado de atividades públicas mais exigentes.