Durante o Fórum do GDL na Espanha, o ex-presidente argentino contou que, em 2018, um líder internacional sugeriu, em tom ambíguo, que a Argentina invadisse o Chile para obter acesso ao Oceano Pacífico. A declaração foi feita durante uma conversa informal, enquanto ambos observavam um mapa da Argentina. O ex-mandatário descreveu o episódio como uma anedota, destacando o estilo peculiar do interlocutor, que misturava brincadeira e seriedade.
O relato foi relacionado a outras declarações polêmicas feitas nos anos seguintes, incluindo propostas de anexação de territórios como Canadá e Groenlândia. Em redes sociais, o líder internacional já havia defendido a ideia de transformar o Canadá no “51º estado” de seu país e retomar o controle do Canal do Panamá, alegando que se tratava de um “bem nacional vital”. A Dinamarca, por sua vez, rejeitou publicamente a proposta sobre a Groenlândia.
O episódio foi registrado em livros e entrevistas, nos quais o interesse por mapas e expansão territorial foi reiterado. A narrativa, apresentada como curiosidade, ilustra um padrão de comentários sobre geopolítica que já gerou reações internacionais. O ex-presidente argentino enfatizou a longa amizade com o líder, mas evitou aprofundar críticas, tratando o caso como uma característica pessoal.