Um ex-oficial do Pentágono, que liderou um programa de investigação de fenômenos aéreos não identificados nos Estados Unidos, trouxe novas informações sobre a Operação Prato, um dos casos mais enigmáticos da história militar brasileira. Entre 1977 e 1978, a Força Aérea Brasileira (FAB) conduziu uma investigação secreta no Pará, onde moradores relataram luzes misteriosas no céu, supostos ataques e marcas físicas em vítimas. O fenômeno, conhecido como “chupa-chupa”, causou pânico na região, mas a investigação foi encerrada sem conclusões definitivas.
Segundo o ex-oficial, o silêncio do governo brasileiro na época estaria ligado a cautelas diplomáticas durante a Guerra Fria. Ele sugere que o Brasil evitou divulgar detalhes para não comprometer relações internacionais, já que as tecnologias envolvidas poderiam ser secretas, originárias dos EUA ou da URSS. Relatos da época, incluindo depoimentos de profissionais locais, descrevem sintomas como queimaduras, febre e perfurações na pele, mas as causas nunca foram oficialmente esclarecidas.
Com a recente abertura de dados sobre fenômenos aéreos não identificados por potências globais, há expectativa de que o Brasil possa revisitar o caso com maior transparência. O ex-oficial acredita que o debate sobre os eventos do passado poderá ser retomado, oferecendo novas perspectivas sobre um dos mistérios mais persistentes da ufologia brasileira.