O ex-ministro da Saúde prestou depoimento ao STF e afirmou ter oferecido apoio ao ex-presidente após a derrota nas eleições de 2022, negando qualquer participação em discussões sobre um suposto golpe de Estado. Ele destacou que seu objetivo era apenas confortar o ex-presidente em um momento difícil, citando exemplos de líderes internacionais que superaram derrotas políticas. Durante a audiência, o ex-ministro também defendeu declarações feitas em reuniões ministeriais, descrevendo-as como parte de um discurso político assertivo, sem intenções ilegais.
Outras testemunhas, incluindo ex-colaboradores do Gabinete de Segurança Institucional e da Agência Brasileira de Inteligência, também negaram ter conhecimento de qualquer plano golpista. Eles reforçaram que as instituições em que atuavam eram apartidárias e respeitaram as decisões do Congresso e os resultados eleitorais. O depoimento ocorreu no contexto de um processo que investiga alegações de tentativa de golpe, com várias outras autoridades convocadas para prestar esclarecimentos nos dias seguintes.
Na semana, estão previstos depoimentos de ex-ministros, parlamentares e outras figuras ligadas ao governo anterior. Entre os nomes, estão o ex-ministro da Economia, o ex-advogado-geral da União e o governador de São Paulo, todos convocados para colaborar com as investigações. O caso continua em andamento, com expectativa de mais detalhes sobre os acontecimentos pós-eleitorais.