O ex-ministro da Defesa respondeu a ameaças de um ministro do STF, afirmando não temer retaliações e aguardar um pedido de desculpas público. Durante um depoimento relacionado a uma ação penal sobre tentativa de golpe, o ex-ministro defendeu a interpretação não literal de declarações atribuídas a um ex-comandante da Marinha, destacando que as Forças Armadas são instituições confiáveis e comprometidas com o país. Ele também criticou o que chamou de “insegurança jurídica e institucional” gerada por supostas invasões de atribuições entre os poderes.
Em entrevista, o ex-ministro comparou o tratamento judicial atual a perseguições do passado, citando casos históricos que, em sua visão, mancharam a imagem do STF. Ele negou qualquer receio de retaliação, afirmando respeitar a instituição, mas discordar de suas atuações recentes. Além disso, mencionou que seu maior apoio vem de sua própria consciência, embora tenha agradecido a solidariedade recebida de aliados políticos.
Sobre a ação penal em questão, o ex-ministro questionou a condução do processo, sugerindo que há um viés condenatório semelhante a casos anteriores. Ele defendeu a inocência dos acusados e enfatizou o papel das Forças Armadas como pilares nacionais, rejeitando acusações de envolvimento em golpes. Suas declarações refletem uma postura crítica em relação ao Judiciário, enquanto reforçam sua visão sobre a necessidade de equilíbrio e justiça nos processos institucionais.