O ex-ministro da Previdência, que integrava o governo desde o início do terceiro mandato do presidente, deixou o cargo após uma operação da Polícia Federal investigar supostos descontos indevidos em benefícios de aposentados. Embora seu nome não constasse nas investigações, a saída ocorreu após a demissão de um indicado seu para o comando do INSS, envolvido no caso. A permanência no governo tornou-se insustentável diante do escândalo, mesmo sem acusações diretas.
Anteriormente, o ex-ministro já havia ocupado pastas em governos anteriores, sendo alvo de denúncias que ele sempre negou. Sua trajetória política incluiu a presidência de um partido por quase duas décadas, além de mandatos como deputado federal. Em 2014, tentou sem sucesso uma vaga no Senado, obtendo baixa votação.
Durante as eleições de 2022, o partido sob sua liderança lançou um candidato à Presidência, que ficou em quarto lugar. Na época, ele rejeitou apoios dissidentes, mas acabou fechando acordo com o PT no segundo turno. Sua saída do governo marca mais um capítulo em uma carreira marcada por polêmicas e desafios.