O ex-ministro da Previdência deixou o cargo após reunião com o presidente, marcada por tom cordial, mas com a decisão já consolidada. A saída ocorreu no contexto de denúncias de desvios de recursos no INSS, que teriam afetado aposentados. Apesar da resistência inicial, o ex-titular reconheceu que a crise política tornou sua permanência insustentável, especialmente após pressão de aliados dentro do governo e do próprio partido.
A substituição será feita por um nome do mesmo partido, mantendo o PDT na base aliada. No entanto, o novo ministro também enfrenta questionamentos devido a possíveis vínculos indiretos com as irregularidades. A escolha busca equilibrar a relação política, mas pode não ser suficiente para dissipar as dúvidas sobre a gestão da pasta.
A crise persiste, com o governo ainda precisando apresentar um plano de reparação às vítimas dos descontos indevidos. Enquanto isso não for resolvido, a pressão social e política deve continuar, mantendo o tema em evidência. A saída do ex-ministro, portanto, é apenas um passo em um desafio que ainda demanda soluções concretas.