Um ex-ministro de Minas e Energia utilizou sua lista de transmissão no WhatsApp para rebater uma reportagem do Jornal Nacional sobre o mercado livre de energia no Brasil. A matéria destacou que, embora o modelo exista há 30 anos, só em 2024 houve um avanço significativo, com um crescimento de 67% nas adesões. O ex-ministro, no entanto, afirmou que a expansão foi possível graças a uma portaria assinada por ele em 2022, durante sua gestão no governo anterior, que permitiu a migração de consumidores de média e alta tensão para o mercado livre a partir de 2024.
A reportagem do Jornal Nacional ressaltou que a recente aceleração no mercado livre ocorreu após a Aneel autorizar a migração de todas as unidades atendidas em média e alta tensão. O ex-ministro criticou a emissora, alegando que o noticiário omitiu o papel do governo anterior na abertura do setor. Ele citou a portaria nº 50 de 2022 como marco regulatório que viabilizou o crescimento observado no último ano.
O debate evidencia divergências sobre a cronologia e os responsáveis pela expansão do mercado livre de energia no país. Enquanto a reportagem atribui o avanço recente às mudanças regulatórias de 2024, o ex-ministro defende que a medida foi resultado de ações tomadas em sua gestão dois anos antes. A discussão reflete a complexidade da transição para um modelo mais aberto no setor energético brasileiro.