Um ex-assistente pessoal de um conhecido rapper depôs em seu julgamento, descrevendo uma rotina de limpeza em quartos de hotel após eventos que envolviam álcool, drogas e encontros sexuais. O funcionário, que trabalhou para o artista entre 2013 e 2015, afirmou que parte de suas funções incluía proteger a imagem pública do empregador, além de adquirir substâncias ilícitas sob demanda. Ele também relatou ter sido pressionado e ameaçado com frequência, chegando a pedir demissão após testemunhar um episódio violento.
O julgamento também contou com o testemunho de um agente federal, que apresentou evidências encontradas em buscas realizadas nas propriedades do acusado, incluindo armas, munições e itens associados a festas com drogas e sexo. A defesa argumentou que a operação policial foi desproporcional, enquanto a acusação sustentou que os objetos apreendidos corroboram as alegações de conduta criminosa. A investigação teria começado após denúncias de uma ex-parceira do músico, que o acusou de abuso e envolvimento em atividades ilegais.
Uma psicóloga especializada em relacionamentos abusivos também testemunhou, explicando como vítimas podem desenvolver dependência emocional de seus agressores, mesmo diante de violência. Embora não tenha citado diretamente os envolvidos no caso, sua análise coincidiu com relatos anteriores sobre o relacionamento conturbado entre o acusado e sua ex-companheira. O julgamento continua, com o ex-assistente voltando a depor nos próximos dias.