O ex-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) criticou duramente o governo federal, atribuindo a três ex-presidentes a responsabilidade pelo escândalo de descontos ilegais em aposentadorias e pensões do INSS. Em entrevista coletiva, ele defendeu o ex-ministro da Previdência, que deixou o cargo após investigações, afirmando que a culpa política é do governo atual, qualificado por ele como “organicamente corrupto”. Ciro também cobrou punição para os responsáveis e reforçou sua distância do governo petista.
Além das críticas ao governo federal, o pedetista atacou a gestão estadual do PT no Ceará, citando problemas em áreas como economia, segurança e saúde. Ele também fez acusações contra figuras ligadas à administração local, incluindo um familiar, acusando-o de cumplicidade. A entrevista ocorreu após reunião com a oposição no estado, onde Ciro expressou apoio a uma possível candidatura ao Senado por um deputado estadual.
O PDT anunciou sua saída da base governista na Câmara, adotando postura independente e sinalizando busca por alternativas para as eleições de 2026. Ciro reafirmou que não será candidato novamente, mas continuará atuando politicamente. O movimento reforça a estratégia de distanciamento do partido em relação ao governo atual, enquanto as investigações sobre o INSS seguem em curso.