Uma pesquisa do Pew Research Center apontou que 30% dos norte-americanos consultam astrologia, tarô ou videntes ao menos uma vez por ano, com 14% recorrendo a essas práticas mensalmente e 6%, semanalmente. Enquanto a maioria o faz por diversão, cerca de 10% buscam orientações para o dia a dia. A crença na influência dos astros na vida das pessoas é mais comum entre mulheres jovens (43% das menores de 50 anos) e na comunidade LGBTQIA+ (54% consultam horóscopos anualmente).
A astrologia é a prática mais popular, com 28% dos entrevistados lendo horóscopos regularmente, seguida pelo tarô (11%) e pela vidência (6%). Jovens entre 18 e 29 anos são os que mais se interessam por tarô, com quase um quarto desse grupo admitindo consultá-lo anualmente. Asiáticos (15%), negros e pessoas LGBTQIA+ (12%) são os que mais buscam videntes. A pesquisa também destacou que a religiosidade não influencia significativamente a adesão a essas práticas.
Apesar do uso frequente, apenas 1% dos entrevistados confia plenamente em conselhos astrológicos ou de videntes para tomar decisões importantes, enquanto 5% admitem confiar um pouco. Entre a comunidade LGBTQIA+, esse número sobe para 17%. O estudo, realizado com 9.593 adultos em outubro de 2024, tem margem de erro de 1,3 ponto percentual, reforçando a estabilidade dessas crenças nos últimos anos.