Goiás responde por cerca de 70% da produção nacional de girassol, um resultado impulsionado por condições agroclimáticas favoráveis, adoção de tecnologias modernas e, principalmente, por políticas fitossanitárias eficazes coordenadas pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). Dados da Conab, divulgados em maio de 2025, destacam o papel crucial das ações preventivas da agência, que garantem a sanidade das lavouras e a qualidade do produto final. Entre as medidas, destacam-se o rigoroso calendário de semeadura e colheita e o cadastramento obrigatório das lavouras no Sistema de Defesa Agropecuário de Goiás (Sidago).
A Agrodefesa também atua para evitar a disseminação de pragas, como a ferrugem asiática, exigindo a eliminação de plantas voluntárias de soja que possam surgir nas áreas de cultivo de girassol. Essas práticas não apenas protegem a cultura, mas também contribuem para a sustentabilidade da produção e a abertura de novos mercados. O girassol goiano é amplamente utilizado na produção de óleo e na alimentação animal, reforçando sua importância econômica.
O sucesso de Goiás no setor é um exemplo de como políticas públicas bem estruturadas podem impulsionar o agronegócio. A atuação da Agrodefesa demonstra que a combinação de fiscalização rigorosa, monitoramento eficiente e compromisso com a sanidade vegetal é fundamental para o desenvolvimento econômico sustentável. O caso do girassol ilustra como a gestão estratégica pode transformar vantagens naturais em liderança produtiva.