Uma esteticista, que prefere não ter seu nome divulgado, compartilhou os impactos do acidente que sofreu em março, quando foi atingida por 1,6 tonelada de caixas de leite condensado em um Via Atacadista em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O incidente a afastou do trabalho, interrompeu sua rotina e a deixou dependente de ajuda para cuidar do filho de seis meses, que saiu ileso. Ela passou por três cirurgias e, desde então, enfrenta dores e limitações físicas, além de lidar com sequelas ainda em tratamento.
A vítima relata que, antes do acidente, tinha uma vida tranquila, dedicada à família e ao trabalho, com agenda lotada até abril. Agora, sua rotina é marcada por sessões de fisioterapia e psicoterapia, além de dependência de suporte financeiro e emocional. A empresa envolvida tem custeado parte do tratamento, incluindo transferência hospitalar e reembolso parcial de medicamentos, mas a esteticista ainda não sabe se voltará a ter uma vida normal.
Em entrevista, ela descreve os traumas físicos e psicológicos, incluindo pesadelos e medo persistentes. Sua maior esperança é recuperar a autonomia e a qualidade de vida que tinha antes do acidente. O caso, amplamente divulgado na mídia, levanta questões sobre segurança em estabelecimentos comerciais e os desafios enfrentados por vítimas de acidentes graves.