O governo de Goiás decretou situação de emergência zoossanitária preventiva após a confirmação do primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em um aviário comercial no Rio Grande do Sul. A medida, publicada por meio do Decreto nº 10.693 e alinhada às diretrizes do Ministério da Agricultura, visa reforçar a vigilância e os protocolos de biossegurança no estado. Goiás já havia adotado ação semelhante em 2023, destacando a importância de respostas rápidas e coordenadas para proteger a produção avícola local.
O estado, quarto maior produtor de aves do país, abriga polos importantes em Itaberaí e Rio Verde, o que torna a prevenção essencial para garantir a segurança alimentar, a sanidade animal e o acesso a mercados internacionais. O presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), José Ricardo Caixeta Ramos, enfatizou que a medida permite mobilizar recursos e implementar ações imediatas em caso de surto, protegendo a economia e a reputação da avicultura brasileira.
Entre os objetivos do decreto estão a redução do risco de contaminação em granjas comerciais, a proteção da saúde humana e animal sob os princípios da Saúde Única e o fortalecimento da colaboração entre instituições públicas e privadas. A Agrodefesa alerta produtores e a população para reforçarem as medidas de biossegurança e reportarem qualquer caso suspeito através dos canais oficiais, garantindo uma resposta ágil e eficiente.