A endometriose, doença caracterizada pelo crescimento anormal do tecido uterino em outros órgãos pélvicos, afeta uma em cada dez mulheres no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Os sintomas incluem dores intensas durante a menstruação, irregularidades no ciclo menstrual, constipação e desconforto pélvico. A condição, ainda subdiagnosticada, pode ser identificada por meio de exames como ressonância magnética e ultrassonografia transvaginal.
O excesso de peso pode piorar os sintomas da endometriose, conforme explica um especialista em Medicina Integrativa e Ciência da Obesidade. A obesidade desencadeia processos inflamatórios no organismo, potencializando irregularidades menstruais e constipação, além de tornar a manifestação da doença mais intensa. O tratamento tradicional inclui anti-inflamatórios, anticoncepcionais e, em casos graves, cirurgias.
A medicina integrativa surge como uma alternativa complementar, ajudando a aliviar sintomas como dores pélvicas e constipação, além de prevenir complicações como anemia e depressão. No entanto, o acompanhamento ginecológico tradicional permanece essencial. A abordagem integrativa visa não apenas tratar a endometriose, mas também melhorar a qualidade de vida das pacientes.