Estudantes do sexto ao oitavo ano de uma escola municipal em Ribeirão Preto (SP) relatam a ausência de um professor de matemática há três meses, desde que a titular saiu de licença-maternidade. Em vez das aulas, os alunos ocupam o tempo com atividades recreativas, como assistir a filmes ou jogar pingue-pongue. Pais e responsáveis expressam preocupação com o prejuízo pedagógico, especialmente em um período crucial para o aprendizado da disciplina.
A Secretaria Municipal de Educação afirmou que está finalizando a contratação de um novo professor, mas não explicou a demora. Enquanto isso, algumas famílias tentam compensar a falta de aulas ensinando os filhos em casa, embora reconheçam as limitações desse método. Muitos temem que a defasagem no conteúdo prejudique o desempenho futuro dos estudantes, principalmente em processos seletivos para o ensino médio.
A situação na Escola Municipal Dom Luís do Amaral Mousinho reflete desafios na reposição de docentes na rede pública. A falta de aulas regulares tem levado a improvisos, como a substituição por professores de outras disciplinas, sem o ensino efetivo da matéria. O caso destaca a importância de soluções ágeis para garantir o direito à educação dos alunos.