A Enel Américas registrou um lucro líquido atribuível aos acionistas controladores de US$ 245 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma redução de 31,7% em comparação anual. Segundo a empresa, o resultado reflete o impacto da venda das operações no Peru, concluída no segundo trimestre de 2023. Além disso, a receita líquida caiu 2,8%, atingindo US$ 3,280 bilhões, influenciada pela desvalorização das moedas do Brasil e da Colômbia, embora a Argentina tenha apresentado maior contribuição, especialmente no setor de distribuição.
O Ebitda do trimestre foi de US$ 1,007 bilhão, uma queda de 6,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. A dívida financeira do grupo subiu 34,1%, chegando a US$ 2,852 bilhões, impulsionada principalmente pelo aumento do endividamento das distribuidoras brasileiras em São Paulo e Ceará.
Os investimentos da empresa totalizaram US$ 406 milhões, uma redução de 27% em comparação anual, devido a menores aportes na geração de energia no Brasil e aos efeitos da desvalorização cambial na Argentina, Brasil e Colômbia. O desempenho reflete os desafios econômicos e cambiais enfrentados pela companhia na região, com impactos variados em cada mercado onde atua.