A endometriose é uma doença ginecológica crônica que atinge uma em cada dez mulheres em idade reprodutiva, muitas vezes sem diagnóstico precoce. Caracterizada pela presença de células do endométrio fora do útero, a condição pode causar dores intensas durante a menstruação, relações sexuais dolorosas, desconforto ao urinar ou evacuar, além de infertilidade em 30% a 50% dos casos. O diagnóstico requer exames específicos, como ressonância magnética e ultrassonografia, e o tratamento deve ser personalizado para cada paciente.
Entre as opções terapêuticas, a cirurgia robótica se destaca por oferecer maior precisão, visão em 3D e recuperação mais rápida, sendo realizada na Santa Casa de Maceió. Procedimentos bem indicados e executados podem aumentar as chances de gravidez natural, pois removem os focos da doença enquanto preservam os órgãos afetados. No entanto, nem todos os casos exigem intervenção cirúrgica, reforçando a necessidade de avaliação individualizada.
Além do tratamento médico, o manejo da endometriose requer uma abordagem multidisciplinar, incluindo acompanhamento com enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos. Mudanças no estilo de vida, como alimentação balanceada e exercícios físicos regulares, também são essenciais para controlar os sintomas. A conscientização sobre a doença e o acesso a tratamentos avançados são fundamentais para melhorar a qualidade de vida das pacientes.