Duas irmãs gêmeas, separadas ainda bebês, se reencontraram após 69 anos em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. Maria Claudete e Maria Odete, hoje com 69 anos, foram criadas por famílias diferentes após a mãe biológica, que acreditava não ter condições de criar ambas, doar Odete para adoção. Apesar da curta distância entre as cidades onde viviam — 83 quilômetros —, as irmãs nunca haviam se reencontrado, embora soubessem da existência uma da outra.
O reencontro foi possível graças aos esforços de familiares e assistentes sociais da Associação de Auxílio aos Necessitados (ASAN). Uma prima adotiva de Odete entrou em contato com a instituição, que confirmou a existência da irmã gêmea através de registros cartoriais. A equipe da ASAN então localizou Claudete, que vivia em Sobradinho, e a notícia do reencontro surpreendeu a todos, especialmente porque a família de Claudete acreditava que Odete havia falecido.
Durante décadas, a única lembrança que Claudete tinha da irmã era uma foto enviada por Odete aos 15 anos. Agora, as duas planejam recuperar o tempo perdido, compartilhando histórias e sonhos após quase 70 anos de separação. O reencontro, marcado por emoção e alegria, foi celebrado como um momento único na vida das irmãs e de suas famílias.