A Embratur expressou descontentamento com as recomendações divulgadas pelo governo dos Estados Unidos, que orientam turistas norte-americanos a evitarem determinadas regiões do Brasil. O alerta classifica o país no nível 2 de risco, enquanto áreas como favelas e cidades-satélite de Brasília foram colocadas no nível 4, citando possíveis sequestros e golpes por meio de aplicativos de namoro. O órgão brasileiro argumenta que a lista pode disseminar informações desatualizadas, já que o país registrou crescimento de 51% no turismo nos primeiros quatro meses de 2025, com expectativa de receber 8 milhões de visitantes estrangeiros este ano.
Autoridades locais também criticaram a classificação, destacando avanços na segurança pública. O governador do Distrito Federal afirmou que as cidades mencionadas no alerta foram incluídas sem base adequada e convidou representantes dos EUA para conhecerem os locais pessoalmente. Dados indicam que os Estados Unidos são a segunda maior fonte de turistas para o Brasil, com aumento de 21,7% no fluxo de visitantes em comparação ao ano anterior.
A Embratur reforçou que o Brasil atingiu os menores índices de violência em mais de uma década, reforçando sua imagem como destino seguro. O governo distrital complementou ao mencionar a redução de homicídios na capital federal, sugerindo que os EUA revisitem suas próprias questões de segurança antes de emitir alertas sobre outros países. O debate ocorre em meio a esforços para consolidar a retomada do turismo internacional no país.