A Embratur manifestou repúdio ao alerta de viagem emitido pelo governo dos Estados Unidos, que classificou favelas, cidades-satélite de Brasília e regiões de fronteira como áreas de risco máximo para turistas norte-americanos. Em comunicado, o órgão brasileiro criticou a lista por considerar o tom alarmista e desinformado, destacando que o país vive um momento recorde no turismo internacional, com 4,4 milhões de visitantes nos primeiros quatro meses de 2025, um aumento de 51% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O governo do Distrito Federal também rejeitou as recomendações, afirmando que as cidades mencionadas são seguras e que os índices de violência na capital caíram para os menores patamares em décadas. O governador local ressaltou que os dados norte-americanos não refletem a realidade e convidou autoridades dos EUA a conhecerem pessoalmente as regiões citadas. Além disso, destacou que Brasília registrou em 2024 a menor taxa de homicídios desde 1977.
Os Estados Unidos são o segundo maior emissor de turistas para o Brasil, com mais de 300 mil visitantes entre janeiro e abril deste ano. A Embratur reforçou que o país é um destino acolhedor e seguro, com índices de violência em queda, e que a hospitalidade brasileira é reconhecida mundialmente. Enquanto isso, autoridades locais sugeriram que os EUA revisitem suas próprias questões de segurança antes de emitir alertas sobre outros países.