A Embraer (EMBR3) divulgou seus resultados do primeiro trimestre de 2025, destacando um Ebitda ajustado de US$ 109 milhões, 26% acima das estimativas do JPMorgan e 14% acima do consenso de mercado. A margem Ebitda ajustada atingiu 9,8%, superando projeções, enquanto a receita líquida cresceu 44% em comparação anual, alcançando R$ 6,405 bilhões. Apesar dos números positivos, a ação da empresa registrou leve queda de 0,58% no dia do anúncio, cotada a R$ 65,55.
Entre os destaques, o JPMorgan apontou a melhora nas margens da Aviação Comercial (-5,1% contra -14,8% no ano anterior) e o forte desempenho da Aviação Executiva, com margem EBIT de 11,1%. No entanto, o resultado financeiro líquido negativo (US$ 66 milhões) ficou abaixo das expectativas, e a margem bruta cresceu menos do que o projetado. Analistas do Bradesco BBI e do Goldman Sachs também avaliaram os resultados como sólidos, com destaque para o fluxo de caixa livre alinhado às projeções e a retomada do pagamento de dividendos.
O mercado reagiu com otimismo, com o JPMorgan e o BBI mantendo recomendações de compra, com preços-alvo de US$ 65 por ADR e R$ 90 para as ações, respectivamente. O Goldman Sachs também reiterou sua confiança, com preço-alvo de US$ 54 por ADR. A Embraer manteve suas projeções para 2025, reforçando a expectativa de continuidade na recuperação das margens e no crescimento sustentável.