Neste domingo (5), os eleitores de Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, participaram de uma eleição suplementar para escolher o novo prefeito do município. O pleito foi necessário após o indeferimento da candidatura do político mais votado em outubro de 2024, que não pôde assumir o cargo devido a uma decisão judicial que considerou sua candidatura inelegível por possíveis irregularidades em mandatos anteriores. Desde janeiro, o poder executivo estava sob interinidade de um vereador.
Text: Marcílio Régio (PP) foi eleito com 54,10% dos votos, enquanto a chapa adversária, formada por Eduardo Batista (Avante) e Pedro Henrique (Republicanos), obteve 45,9%. A vice-prefeita eleita foi Lícia Maciel (PT). A eleição suplementar, prevista no Código Eleitoral, ocorre em casos como anulação de votos, indeferimento de registro ou cassação de diploma, garantindo a continuidade da gestão municipal.
Text: O caso de Goiana destacou a aplicação da legislação eleitoral, já que o candidato originalmente eleito em 2024 teve sua candidatura barrada por supostamente buscar um terceiro mandato consecutivo, o que contraria as regras de inelegibilidade. A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a inelegibilidade, reforçando a importância do cumprimento das normas para preservar a legitimidade do processo democrático.