A eleição para a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) será disputada por uma única chapa, liderada por Samir Xaud, presidente da Federação Roraimense de Futebol. Xaud reuniu o apoio de 23 federações estaduais, inviabilizando a candidatura de Reinaldo Carneiro Bastos, da Federação Paulista, que precisava de pelo menos oito apoios. A chapa de Xaud inclui nomes como Flávio Zveiter, ex-presidente do STJD, e outros dirigentes estaduais, além de contar com o respaldo de clubes como Grêmio, Palmeiras e Vasco.
A assembleia eleitoral está marcada para 25 de maio, com possibilidade de participação remota devido aos jogos do Brasileirão. Enquanto isso, a CBF enfrenta uma crise jurídica envolvendo investigações sobre a autenticidade de assinaturas em acordos anteriores e questionamentos sobre possíveis conflitos de interesses ligados a parceiros comerciais da entidade. A confederação defende a legalidade dos processos e afirma não ter tido acesso a todas as provas apresentadas.
Em meio ao anúncio de Carlo Ancelotti como novo técnico da seleção brasileira, visto como uma vitória política do atual presidente afastado, a CBF também lidou com denúncias internas, incluindo alegações de assédio e má gestão. A entidade emitiu nota reforçando a legitimidade de seus atos, enquanto o processo eleitoral segue sob atenção devido aos desdobramentos jurídicos e políticos.