A maioria dos economistas concorda que as tarifas de importação são prejudiciais à economia global, apesar de ainda terem defensores. Esses impostos, cobrados sobre produtos estrangeiros, são vistos como uma ferramenta protecionista para estimular a indústria local, mas especialistas argumentam que eles elevam preços, reduzem a oferta de bens e serviços e podem levar ao desemprego. Embora tenham sido usadas no passado, como nos Estados Unidos do século XVIII, as tarifas são consideradas hoje um obstáculo ao crescimento, especialmente em um contexto de recuperação econômica pós-inflação.
Os críticos destacam que as tarifas prejudicam principalmente os consumidores e as empresas, já que os custos adicionais são repassados aos preços finais. Além disso, medidas protecionistas podem desencadear guerras comerciais, como as observadas entre Estados Unidos e China, afetando negativamente as condições de vida da população. Estudos mostram que mesmo setores supostamente beneficiados por essas políticas sofrem com ineficiências e perdas na cadeia de suprimentos.
Historicamente, o livre comércio tem sido associado à prosperidade, com acordos como o GATT e a criação da OMC reforçando a abertura comercial global. Após a Segunda Guerra Mundial, a integração econômica, como a formação da União Europeia, demonstrou os benefícios da redução de barreiras tarifárias. Experiências recentes, como as tarifas impostas durante governos anteriores, comprovam que os efeitos negativos superam eventuais vantagens, reforçando o consenso entre economistas de que o protecionismo é um caminho arriscado para o desenvolvimento.