A maioria dos economistas concorda que o livre comércio é o modelo mais benéfico para a economia global, enquanto as tarifas de importação são vistas como prejudiciais. Apesar disso, o protecionismo ainda tem defensores, que argumentam que as tarifas protegem a indústria nacional e equilibram a balança comercial. No entanto, especialistas destacam que essas medidas elevam preços, reduzem a oferta de bens e serviços e podem levar ao desemprego, afetando principalmente os consumidores e as empresas locais.
Historicamente, o protecionismo foi abandonado devido aos seus efeitos negativos a longo prazo, como a redução da competitividade e o encarecimento dos produtos. Experiências passadas, como a Lei de Embargo de 1807 nos EUA e as políticas da década de 1930, mostram que tarifas podem desencadear crises econômicas e guerras comerciais. Após a Segunda Guerra Mundial, a abertura comercial impulsionada por acordos como o GATT e a criação da OMC trouxeram benefícios, como maior renda e preços mais baixos para os consumidores.
Estudos recentes indicam que as tarifas impostas a produtos chineses durante um governo anterior nos EUA prejudicaram principalmente os consumidores americanos, sem gerar os resultados prometidos. Especialistas alertam que focar apenas na balança comercial é enganoso, pois ela não reflete necessariamente a saúde econômica. Em um momento em que o mundo busca superar a inflação, medidas protecionistas podem agravar os problemas econômicos, afetando especialmente as populações de menor renda.