As as políticas do presidente Javier Milei trouxeram estabilização econômica para a Argentina, com queda na inflação, superávit orçamentário e crescimento do setor privado. No entanto, os cortes nos gastos públicos e a austeridade afetaram severamente funcionários públicos, aposentados e trabalhadores informais, cujos salários e benefícios sociais foram reduzidos. Enquanto empregos no setor privado apresentam melhores condições, muitos argentinos enfrentam dificuldades para cobrir despesas básicas, como alimentação e medicamentos.
Text: O aumento do trabalho informal, com salários 41% menores que os formais, e a redução no consumo refletem as desigualdades geradas pelas reformas. Protestos tornaram-se frequentes, com aposentados e professores exigindo melhores condições. Apesar dos avanços macroeconômicos, a pobreza e a vulnerabilidade social persistem para uma parcela significativa da população, evidenciando os desafios de equilibrar ajustes fiscais e bem-estar social.
Text: O governo defende as medidas como necessárias para a recuperação econômica, argumentando que a queda da inflação permitirá melhores salários reais no longo prazo. Contudo, a adaptação à nova realidade tem sido dolorosa para muitos, especialmente aqueles dependentes de serviços públicos e empregos formais. O cenário atual revela um país em transição, onde os benefícios do “milagre econômico” ainda não são sentidos por todos.