O dólar operou em alta nesta segunda-feira (19), impulsionado pela divulgação do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, que mostrou crescimento de 1,3% no primeiro trimestre, acima das expectativas. O resultado contrasta com a expansão de 0,5% no último trimestre de 2024, sinalizando aceleração da economia brasileira. Paralelamente, o mercado reagiu ao rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela Moody’s, que citou preocupações com o aumento da dívida e a falta de consenso fiscal no país.
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, iniciou o dia em queda após fechar em baixa de 0,11% na sexta-feira, influenciado pela desvalorização das ações do Banco do Brasil. Apesar do recuo, o índice acumula ganhos de 15,72% no ano, refletindo o otimismo recente dos investidores. Já o dólar, após quatro semanas de valorização, caiu frente a outras moedas devido às incertezas fiscais nos EUA, mas voltou a subir no Brasil, cotado a R$ 5,6832.
O cenário global permanece tensionado pelas discussões sobre tarifas comerciais e o impacto potencial na inflação e no crescimento econômico. Enquanto a China pediu “medidas responsáveis” aos EUA, notícias sobre avanços nas negociações com a União Europeia trouxeram alívio ao mercado. O governo americano também busca acordos com outros parceiros, como Reino Unido, Índia e Coreia do Sul, em meio a preocupações com o aumento da dívida pública e os efeitos de cortes tributários.