O dólar comercial fechou em queda de 0,46% nesta quarta-feira (21.mai.2025), cotado a R$ 5,643, enquanto o Ibovespa, principal índice da B3, recuou 1,59%, ficando em 137.881,27 pontos. A queda ocorre após um dia de recorde histórico no índice, que havia fechado em 140.109,63 pontos na terça-feira (20.mai), impulsionado por um relatório da Morgan Stanley que classificou as ações brasileiras como baratas. No entanto, os investidores adotaram cautela após a Moody’s rebaixar a nota de crédito dos Estados Unidos, levando à realização de lucros.
O rebaixamento da nota de crédito dos EUA reflete preocupações com a dívida do país, que ultrapassa US$ 36 trilhões, equivalente a 121,9% do PIB no quarto trimestre de 2024. Os mercados aguardam decisões sobre um projeto norte-americano que envolve cortes de impostos e aumento de gastos públicos, o que tem pressionado os juros dos títulos soberanos locais. Enquanto isso, no Brasil, os agentes financeiros estão atentos à definição do governo sobre bloqueios no Orçamento de 2025, com atualizações previstas para quinta-feira (22.mai) no relatório da equipe econômica.
O cenário global de incertezas e a expectativa por ajustes fiscais influenciaram os movimentos de mercado, com os investidores equilibrando otimismo em relação ao Brasil e cautela diante dos riscos externos. A decisão do governo brasileiro sobre o Orçamento e os desdobramentos da política fiscal nos EUA devem continuar guiando os rumos dos mercados nos próximos dias.