O dólar encerrou a sexta-feira (2) com queda de 0,35%, cotado a R$ 5,654, influenciado por expectativas de redução nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O Ministério do Comércio chinês anunciou que os EUA demonstraram interesse em negociar tarifas, enquanto a China isentou 131 produtos americanos de taxas, num valor estimado em US$ 40 bilhões. Além disso, dados de emprego nos EUA superaram as previsões, com a criação de 177 mil vagas em abril, reforçando o otimismo no mercado.
O Ibovespa ficou estável, refletindo a cautela dos investidores diante do cenário internacional. No Brasil, a atenção se volta para a próxima reunião do Copom, que deve elevar a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, para 14,75% ao ano. Enquanto isso, nos EUA, o Federal Reserve mantém as taxas de juros entre 4,25% e 4,50%, sob pressão do governo para reduções.
Em abril, o dólar acumulou queda de 0,56%, enquanto o Ibovespa subiu 3,7%. A economia americana, no entanto, contraiu 0,3% no primeiro trimestre, o maior recuo desde 2022, impulsionado pelo aumento de estoques antes da aplicação de tarifas. O cenário global segue sendo monitorado de perto, com possíveis desdobramentos nas próximas semanas.