O dólar à vista encerrou a última sessão em alta de 0,81%, cotado a R$ 5,6763, interrompendo uma sequência de oito quedas consecutivas. O movimento foi influenciado por fatores como a disputa em torno da Ptax, dados econômicos fracos da China e dos EUA, e números de emprego abaixo do esperado no Brasil. A volatilidade foi marcante, com o dólar oscilando entre baixas e altas durante o pregão, refletindo a reação dos investidores aos indicadores globais e às estratégias dos grandes players.
Para os operadores de minidólar, a reversão da tendência de queda exige atenção, pois pode indicar uma mudança no sentimento do mercado. Os contratos com vencimento em junho fecharam em alta de 0,96%, aos 5.710,5 pontos, após atingirem a mínima do ano. No intraday, o ativo ainda negociou abaixo das médias móveis, sugerindo cautela quanto à continuidade da recuperação. A superação de resistências em 5.718/5.727 pontos será crucial para confirmar um fluxo altista, enquanto a perda do suporte em 5.700 pontos pode reativar a pressão vendedora.
No gráfico diário, o minidólar sinalizou uma tentativa de fundo após a mínima de 2025, mas permanece abaixo das médias móveis, mantendo o viés negativo no curto prazo. A confirmação de uma retomada mais consistente depende da superação da máxima anterior, com alvos iniciais em 5.727/5.750 pontos. Caso contrário, a queda pode se intensificar, mirando suportes em 5.625 e 5.527 pontos. O cenário segue indefinido, com o volume sendo determinante para os próximos movimentos.