O dólar à vista encerrou a quarta-feira (21/05/2025) em queda de 0,47%, cotado a R$ 5,6413, acumulando uma desvalorização mensal de 0,62%. A moeda foi influenciada por preocupações fiscais no Brasil e nos EUA, onde o projeto de lei tributária do governo Trump enfrentou resistência no Congresso. Investidores também aguardam sinais do G7, no Canadá, sobre possíveis intervenções para enfraquecer o dólar, aumentando a volatilidade no mercado cambial.
Os contratos futuros de minidólar (WDOM25) fecharam em queda de 0,33%, aos 5.657,5 pontos, após falharem em sustentar os ganhos da sessão anterior. Análises técnicas indicam fragilidade no curto prazo, com o ativo perdendo suportes importantes e negociando abaixo das médias móveis. Para uma reversão, seria necessário superar a resistência em 5.659/5.663,5 pontos, enquanto um rompimento abaixo de 5.652,5/5.638,5 pontos poderia acelerar as quedas, mirando patamares mais baixos.
No gráfico diário, o minidólar confirmou a perda de força, fechando abaixo da média móvel de 9 períodos. O Índice de Força Relativa (IFR 14) em 41,46 sugere neutralidade com viés para sobrevenda. A atenção agora se volta para os desdobramentos fiscais nos EUA e no Brasil, além das decisões do G7, que podem definir a trajetória da moeda norte-americana nos próximos dias.