Na segunda-feira, 26 de maio, o dólar à vista registrou alta de 0,50%, fechando cotado a R$ 5,6757, em um pregão marcado por baixa liquidez devido a feriados nos Estados Unidos e no Reino Unido. No cenário doméstico, os investidores mantiveram cautela diante das mudanças nas regras do IOF, mesmo com algumas reversões recentes. Além disso, o Banco Central divulgou um déficit em conta corrente menor que o esperado em abril (US$ 1,347 bilhão), enquanto os Investimentos Diretos no País (IDP) superaram as projeções, atingindo US$ 5,491 bilhões.
Para os operadores de minidólar, a volatilidade do mercado exige atenção, com fatores internos e externos influenciando as cotações. Os contratos futuros (WDOM25) fecharam com leve alta de 0,17%, mas permaneceram abaixo das médias móveis, indicando fragilidade no movimento de alta. A superação da resistência em 5.672/5.686 pontos é crucial para um cenário mais otimista, enquanto a perda do suporte em 5.650/5.638 pontos pode acelerar as vendas, mirando patamares mais baixos.
Análises técnicas em gráficos de 15 e 60 minutos reforçam o viés defensivo no curto prazo, com o ativo negociando abaixo das médias móveis. A região de suporte em 5.604,5 pontos é vista como crítica, e sua ruptura pode intensificar a pressão vendedora. Por outro lado, uma eventual superação da resistência em 5.753 pontos poderia abrir espaço para recuperação, com alvos em 5.783 pontos. O cenário segue incerto, exigindo monitoramento constante dos indicadores econômicos e fiscais.