O dólar encerrou a quinta-feira em alta ante o real, fechando a 0,35%, aos R$5,6611, após oscilações durante o dia. Inicialmente, o mercado reagiu positivamente à contenção de R$31,3 bilhões em gastos pelo governo, mas a moeda recuperou força com a notícia do aumento do IOF. A demora em esclarecer detalhes sobre o imposto gerou incertezas, contribuindo para a volatilidade.
Nos Estados Unidos, o projeto tributário em discussão promete novas isenções fiscais, incluindo sobre gorjetas e empréstimos para automóveis, além de aumentar gastos com defesa e controle de fronteiras. Segundo estimativas, a medida pode elevar a dívida federal em US$ 3,8 trilhões na próxima década. Enquanto isso, no Brasil, o mercado aguardava a divulgação do Relatório de Receitas e Despesas Primárias, com análise posterior em coletiva de imprensa.
No mês, o dólar acumula queda de 0,27%, mas o dia foi marcado por reações mistas. O dólar futuro para junho na B3 subiu 0,21%, refletindo o cenário de cautela entre investidores. A combinação de fatores locais e externos manteve a atenção do mercado financeiro, com desdobramentos ainda pendentes sobre as políticas econômicas.