O dólar à vista registrou queda de 0,25% nesta segunda-feira (19 de maio de 2025), fechando cotado a R$ 5,6549, marcando a segunda sessão consecutiva de desvalorização frente ao real. O movimento refletiu a fragilidade global da moeda norte-americana, pressionada pelo rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Moody’s, que elevou os prêmios de risco da economia americana. Além disso, comentários otimistas do presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, contribuíram para o fortalecimento do real, enquanto investidores monitoram os impactos da decisão da agência de rating.
Os contratos futuros de minidólar (WDOM25) também recuaram, fechando em queda de 0,44%, cotados a 5.663 pontos. A análise técnica aponta para um cenário de cautela, com o ativo testando suportes críticos em 5.654,5/5.638,5 pontos, cuja ruptura pode ampliar a tendência de baixa. Caso o minidólar consiga recuperar a região de resistência entre 5.673/5.680 pontos, no entanto, há chance de reversão, mirando patamares mais altos.
O gráfico diário e de 60 minutos reforça a fragilidade do dólar futuro, com negociações abaixo das médias móveis, indicando maior probabilidade de continuidade do movimento descendente. Investidores devem ficar atentos a novos dados econômicos e declarações de autoridades monetárias, que podem aumentar a volatilidade. O cenário exige monitoramento constante para identificar oportunidades e riscos, especialmente em um contexto de aversão global ao risco e incertezas fiscais nos EUA.