Na última sexta-feira (2), o dólar comercial fechou em baixa de 0,36%, cotado a R$ 5,6561, refletindo um dia de menor liquidez devido ao feriado do Dia do Trabalhador. A moeda acumulou queda semanal de 0,60%, enquanto o relatório de empregos dos EUA mostrou criação de 177.000 vagas em abril, acima das expectativas, mas abaixo do revisado em março. A taxa de desemprego permaneceu estável em 4,2%, indicando resistência da economia americana. Além disso, a possibilidade de retomada nas negociações comerciais entre EUA e China trouxe otimismo ao mercado.
Para os traders de minidólar, o cenário exige cautela. Os contratos com vencimento em junho recuaram 0,27%, fechando em 5.695 pontos, mas permaneceram acima das médias móveis de 9 e 21 períodos no gráfico de 15 minutos. A resistência em 5.703/5.709 pontos é crucial para um movimento altista, enquanto a perda do suporte em 5.691/5.681 pode acionar fluxo vendedor. No gráfico diário, o minidólar mantém leitura negativa, com suporte crítico em 5.644,5 pontos.
No gráfico de 60 minutos, o ativo mostrou fraqueza no curto prazo, mas sustenta-se nas médias móveis, mantendo aberta a possibilidade de recuperação com volume comprador. O rompimento da resistência em 5.700/5.727 pontos pode reacender compras, enquanto a perda do suporte em 5.692/5.664 intensificaria pressão vendedora. O mercado segue volátil, exigindo monitoramento constante de indicadores globais e ajustes estratégicos para aproveitar oportunidades e mitigar riscos.