Um relatório pericial divulgado recentemente apontou a falsificação da assinatura de um ex-dirigente esportivo em um documento oficial enviado à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O laudo, assinado por uma especialista, comparou assinaturas autênticas do período entre 2015 e 2023 com a presente no ofício em questão, concluindo que não há compatibilidade gráfica. O documento em análise estava relacionado a um processo eleitoral dentro da entidade, que havia sido homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A versão oficial da CBF sobre a validade do ofício foi contestada pelo parecer técnico, que identificou a inconsistência na assinatura atribuída ao ex-dirigente. O caso ganhou destaque na imprensa após a divulgação exclusiva do laudo, levantando questionamentos sobre a autenticidade de documentos utilizados em decisões administrativas do futebol nacional. O assunto foi alvo de denúncia protocolada no Ministério Público por um vereador do Rio de Janeiro.
Embora o ex-dirigente não ocupe mais cargos no futebol, o caso reacendeu discussões sobre transparência e integridade em processos internos da entidade. A análise pericial reforça a necessidade de apuração cuidadosa em documentos oficiais, especialmente em contextos que envolvem mudanças de liderança em instituições esportivas de grande relevância.