A bancada do PDT na Câmara dos Deputados decidiu deixar a base de apoio ao governo após a demissão de um ex-ministro envolvido em escândalo de fraudes no INSS. A saída foi interpretada por parte do partido como um desrespeito, levando os deputados a adotarem uma posição independente. Enquanto isso, os senadores do PDT afirmaram que manterão o apoio ao governo, destacando afinidade com suas pautas e projetos de desenvolvimento.
Apesar da divergência entre as bancadas, líderes do partido no Senado reforçaram que o PDT permanece unido em defesa de ideais trabalhistas. O comunicado dos senadores ressaltou que a decisão de continuar na base foi baseada em alinhamento político, enquanto os deputados criticaram o processo que levou à saída do ex-ministro. A crise expôs tensões internas, mas ambas as alas afirmam buscar soluções dentro dos princípios partidários.
O escândalo que motivou a demissão envolve desvios de recursos do INSS, e investigações sobre o caso seguem em curso. Enquanto o governo busca finalizar um plano para ressarcir as vítimas, a situação reforça os desafios de coordenação entre o Executivo e seus aliados. A postura do PDT ilustra como crises políticas podem fragmentar alianças, mesmo em partidos tradicionalmente alinhados ao governo.