A demissão de um importante assessor do PL, após conversas reveladas em janeiro de 2023, expôs tensões no campo político aliado ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O episódio ocorreu antes da decisão do TSE que o tornou inelegível e envolveu críticas à possibilidade de a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, concorrer em 2026. As mensagens, divulgadas por veículos de imprensa, mostram divergências sobre quem deveria liderar a chapa presidencial, com alguns defendendo nomes fora do círculo familiar.
O debate reflete uma divisão mais ampla na direita entre quem apoia a manutenção de um nome da família Bolsonaro na disputa e quem acredita que a estratégia pode ser inviável diante das investigações em curso. Enquanto alguns veem Michelle como uma opção potencial, outros preferem alternativas externas, como figuras religiosas ou políticas. A discussão também revela desacordos entre os próprios filhos do ex-presidente, com visões distintas sobre o futuro do grupo.
O caso ganhou novo destaque após declarações públicas de apoio ao assessor demitido, evidenciando as rusgas internas no movimento. Analistas apontam que o cenário permanece incerto, com a definição de uma candidatura dependendo tanto de fatores jurídicos quanto da capacidade de unificação da base eleitoral. A disputa pela herança política do bolsonarismo deve se intensificar nos próximos meses, à medida que 2026 se aproxima.