O governo dos Estados Unidos anunciou medidas para impedir a matrícula de estudantes estrangeiros em Harvard, alegando a necessidade de maior transparência sobre a origem e o financiamento desses alunos. A decisão, considerada ilegal pela universidade, foi suspensa por uma juíza federal, que determinou a manutenção do programa de vistos estudantis até uma audiência preliminar marcada para 29 de maio. Autoridades argumentam que instituições de prestígio, como Harvard, recebem bilhões em financiamento público sem contrapartidas claras de países de origem dos estudantes.
A universidade, por sua vez, contestou a medida judicialmente, destacando que mais de 25% de seus alunos são estrangeiros e que a decisão afetaria milhares de estudantes e recursos financeiros essenciais. O conflito levou ao congelamento de subsídios federais e contratos governamentais, além da deportação de uma pesquisadora ligada à instituição. A secretária de Segurança Nacional havia ameaçado bloquear vistos caso a universidade não fornecesse informações sobre atividades ilegais de estudantes internacionais.
A situação expõe tensões entre políticas migratórias e o papel das universidades como polos globais de educação. Enquanto o governo defende maior controle sobre estudantes estrangeiros, instituições acadêmicas argumentam que a medida prejudica a diversidade e a excelência do ensino superior. O desfecho do caso poderá influenciar futuras decisões sobre financiamento e imigração estudantil nos EUA.