A Universidade Harvard, a mais antiga dos EUA, enfrenta uma disputa com o governo federal após se recusar a atender exigências políticas. O presidente americano ameaçou revogar o status de isenção fiscal da instituição, acusando-a de promover uma agenda contrária aos interesses nacionais. Além disso, o governo congelou bilhões em subsídios federais, afetando pesquisas científicas e médicas que dependem desses recursos.
A tensão aumentou quando a universidade entrou com um processo para evitar o bloqueio de verbas, tornando-se a primeira a desafiar abertamente as pressões governamentais. O líder da instituição afirmou que nenhum governo deveria interferir no que é ensinado ou pesquisado em universidades privadas. O conflito reflete um embate mais amplo sobre a autonomia acadêmica e o uso de recursos públicos para influenciar políticas educacionais.
Outras instituições também receberam demandas semelhantes, incluindo mudanças nas políticas de admissão e liderança. Protestos em campi universitários sobre questões internacionais ampliaram a controvérsia, com acusações de que as universidades estariam promovendo ideologias divisivas. A situação levanta dúvidas sobre quanto tempo Harvard e outras poderão operar sem financiamento federal, destacando o delicado equilíbrio entre educação e política.