A Direcional Engenharia (DIRR3) registrou um desempenho robusto no primeiro trimestre de 2025, com lucro líquido de R$ 164,5 milhões, alta de 9,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida atingiu R$ 894,1 milhões, crescimento de 33,6%, enquanto o Ebitda ajustado chegou a R$ 234 milhões, com margem de 26,2%. Analistas destacaram a combinação de fatores como aumento nos preços de venda, controle de custos e diluição de despesas fixas como impulsionadores dos resultados. A margem bruta ajustada atingiu um recorde de 41,5%, superando expectativas e reforçando a consistência operacional da empresa.
O cenário favorável para o segmento de habitação popular, aliado às mudanças no programa Minha Casa Minha Vida, tem beneficiado a Direcional. Bancos como Bradesco BBI, Itaú BBA e Bank of America mantêm recomendações positivas, com preços-alvo de R$ 38 e expectativa de revisão para cima no lucro por ação. A velocidade de vendas (SoS) de 23% e a participação de 89% nos lançamentos de empreendimentos no trimestre reforçam a geração de caixa e a capacidade de pagamento de dividendos, com um yield projetado de 12% para 2025.
Além disso, a companhia aumentou sua margem do estoque a reconhecer para 44,1%, o maior nível histórico, indicando resultados futuros promissores. Com R$ 802 milhões em lançamentos e vendas de R$ 1,1 bilhão no período, a Direcional consolidou sua posição no Ibovespa e emitiu R$ 370 milhões em CRIs. Os analistas enxergam espaço para continuidade do crescimento, sustentado por margens elevadas, vendas estáveis e expansão gradual da receita, reforçando o otimismo em torno dos ativos DIRR3, que acumulam alta de 47% no ano.