A semana foi marcada por uma crescente pressão diplomática sobre Israel, com vários países ocidentais e organizações internacionais condenando suas ações em Gaza. Reino Unido, França e Canadá emitiram uma declaração conjunta criticando a ofensiva militar e as restrições à ajuda humanitária, enquanto a UE considerou revisar seu acordo de associação com o país. Sanções contra colonos e a convocação de embaixadores reforçaram o isolamento de Israel, que enfrenta acusações de agravar a crise humanitária em Gaza, onde a fome em massa se aproxima.
A retórica inflamada de autoridades israelenses, incluindo declarações sobre a realocação de civis, foi amplamente repudiada por líderes ocidentais. O primeiro-ministro britânico descreveu o sofrimento em Gaza como “intolerável”, enquanto o governo israelense reagiu acusando críticos de apoiar grupos armados. Apesar das demonstrações de solidariedade após o ataque a funcionários da embaixada em Washington, a postura de Israel parece estar alienando até mesmo aliados tradicionais e membros da diáspora judaica.
Enquanto isso, a comunidade internacional aguarda uma resposta mais contundente dos EUA, cujo presidente expressou frustração privada, mas evitou comentários públicos. Com a guerra se arrastando e a crise humanitária se aprofundando, a pressão por um cessar-fogo aumenta, mas a liderança israelense mantém sua posição, deixando o conflito sem perspectiva de resolução imediata.