A semana foi marcada por uma crescente condenação internacional às ações de Israel em Gaza, com países como Reino Unido, França e Canadá emitindo declarações conjuntas contra a ofensiva militar e as restrições à ajuda humanitária. O jornal israelense Haaretz descreveu a situação como um “tsunami diplomático”, destacando a possibilidade de sanções e a revisão de acordos comerciais e de cooperação. Autoridades europeias e líderes ocidentais, incluindo o primeiro-ministro britânico, expressaram preocupação com o agravamento da crise humanitária e a retórica inflamada de figuras políticas israelenses.
O governo israelense reagiu com indignação, acusando críticos de apoiar grupos extremistas, mas parece cada vez mais isolado, mesmo entre aliados tradicionais e membros da diáspora judaica. Enquanto isso, organizações internacionais alertam para o risco de fome em massa em Gaza, com milhares de vidas em perigo. Apesar das pressões, não há sinais de mudança na postura do primeiro-ministro israelense, que continua a enfrentar críticas por sua condução da guerra.
Enquanto líderes ocidentais se manifestam publicamente, a posição dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, permanece ambígua, com poucas declarações sobre o conflito. A comunidade internacional clama por uma solução, mas a escalada de tensões e o sofrimento civil em Gaza seguem sem perspectiva de resolução imediata. O cenário atual reflete um momento crítico nas relações diplomáticas e humanitárias envolvendo Israel e seus parceiros globais.