A comunidade LGBTQIAPN+ ainda enfrenta barreiras significativas para alcançar posições de liderança no mercado de trabalho brasileiro. Segundo dados da GPTW, apenas 8% dos líderes se identificam como parte dessa comunidade, número que cai para 6% em cargos de presidência. No mês em que se celebra o Dia Internacional contra a LGBTfobia, em 17 de maio, é essencial refletir sobre como tornar os ambientes corporativos mais inclusivos e seguros para todos.
Entre os principais desafios estão preconceitos velados, que persistem mesmo em empresas com políticas de diversidade, e a falta de representatividade em cargos de liderança, o que reforça a exclusão. Especialistas destacam a importância de criar ambientes acolhedores, onde profissionais LGBTQIAPN+ possam se desenvolver sem medo de discriminação. Além disso, pesquisas mostram que 30% desses profissionais não revelam sua orientação sexual ou identidade de gênero no trabalho, indicando a necessidade de mudanças culturais mais profundas.
Para transformar essa realidade, são sugeridos caminhos como a realização de diagnósticos internos, a promoção de lideranças inclusivas e o compromisso contínuo com a diversidade, indo além de campanhas pontuais como o Mês do Orgulho. A formação de gestores empáticos e a implementação de políticas duradouras são passos fundamentais para construir uma cultura organizacional verdadeiramente inclusiva.