O governo enfrenta o desafio de manter o crescimento econômico e o emprego sem provocar alta na inflação, o que exige controle nos gastos públicos. O ministro da Fazenda deve anunciar medidas para garantir o cumprimento da meta fiscal de 2025, incluindo possíveis bloqueios orçamentários. Essas ações visam ajustar as contas públicas, evitando despesas excessivas e mantendo o crescimento dentro dos limites estabelecidos pelo novo arcabouço fiscal.
A equipe econômica trabalha no fechamento das projeções para 2025 e 2026, com possíveis ajustes caso a arrecadação fique abaixo do esperado. O ministro destacou que qualquer bloqueio será divulgado de forma transparente, sem antecipações ao mercado. O governo também reforça o compromisso de zerar o déficit primário, mesmo com a margem de tolerância permitida pela legislação.
A diferença entre bloqueio e contingenciamento foi explicada: o primeiro limita gastos quando as despesas crescem além do previsto, enquanto o segundo é acionado quando a arrecadação cai. Ambos afetam despesas discricionárias, como investimentos e custos administrativos. O Banco Central mantém juros altos para conter a inflação, refletindo a política fiscal expansionista do governo.