O deputado federal afirmou nesta segunda-feira (5.mai.2025) que extrapolou em sua conduta durante uma reunião da comissão de Segurança Pública da Câmara, na qual proferiu ofensas contra uma ministra de Estado. O parlamentar, que não citou nominalmente a ministra em seu discurso no plenário, pediu desculpas a quem se sentiu ofendido e assumiu responsabilidade por suas ações, comprometendo-se a mudar de comportamento. A Mesa Diretora da Câmara já solicitou a suspensão de seu mandato por seis meses, e o caso será analisado pelo Conselho de Ética nesta terça-feira (6.mai).
O congressista associou a ministra a um apelido mencionado em supostas listas de repasses ilegais de uma empreiteira, além de fazer comentários considerados desrespeitosos. Em resposta, a ministra protocolou uma queixa-crime no STF, acusando-o de injúria, difamação e agravantes como misoginia e violência política de gênero. O partido da ministra reforçou que a ação judicial busca responsabilizar o deputado pelas declarações.
Durante sua fala no plenário, o parlamentar afirmou que não agiu com a intenção de atacar famílias e reconheceu que agiu “no calor da emoção”. Ele declarou aceitar uma eventual punição, mas ressaltou seu compromisso com uma mudança de postura. O caso reacendeu o debate sobre conduta ética e respeito no ambiente político.