Um deputado federal protocolou um pedido de impeachment contra um ministro do Supremo Tribunal Federal, acusando-o de crime de responsabilidade por suposta interferência em uma disputa política no Maranhão. O parlamentar alega que o ministro, durante uma aula magna em uma universidade, sugeriu nomes para uma chapa eleitoral no Estado, em declaração que teria caráter de brincadeira. A fala incluiu a menção a uma professora como possível vice-governadora, além de comentários sobre a idade mínima para o cargo.
O caso ganhou repercussão após o deputado anunciar a medida em redes sociais, argumentando que o Judiciário deve ser imparcial e não atuar como “comitê eleitoral”. O governador do Maranhão, ex-aliado do ministro, também se manifestou, afirmando que o momento exige foco na gestão e não em disputas políticas. A declaração do ministro foi feita em um evento sobre harmonia entre os Poderes, o que ampliou a controvérsia.
O pedido de impeachment deve ser analisado pelo Senado e pelo Conselho Nacional de Justiça. Enquanto isso, o episódio reacende debates sobre os limites entre os Poderes e a neutralidade do STF em questões políticas. A situação ainda pode evoluir, dependendo das próximas etapas do processo e das reações dos envolvidos.