O deputado federal licenciado afirmou nesta segunda-feira (26.mai.2025) que só retornará ao Brasil quando um ministro do Supremo Tribunal Federal perder influência. A declaração foi feita após a abertura de um inquérito contra o parlamentar, que atualmente reside nos Estados Unidos. Ele destacou que seu principal objetivo no exterior é buscar sanções internacionais contra o magistrado, alegando excessos em sua atuação.
O congressista está afastado da Câmara desde março e, segundo o regimento interno, tem até 120 dias para retornar antes de perder o mandato. Questionado sobre um pedido de cassação no Conselho de Ética, ele afirmou que não se sente intimidado e que uma eventual perda do cargo fortaleceria sua atuação nos EUA. Além disso, sugeriu que o procurador-geral da República pode ter sido pressionado para solicitar a investigação.
O inquérito foi aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República, com base em representações criminais protocoladas por um líder partidário. A PGR alega que as declarações do parlamentar, feitas em redes sociais e entrevistas, buscam intimidar autoridades envolvidas em ações judiciais contra familiares. O caso envolve ainda discussões sobre supostos abusos de poder e articulações para sanções no Congresso norte-americano.
