O deputado licenciado afirmou acreditar que o ministro do Supremo Tribunal Federal poderá sofrer sanções exemplares do governo dos Estados Unidos, com base na Lei Magnitsky, que pune violações de direitos humanos. A declaração foi feita após a abertura de um inquérito pelo magistrado contra o parlamentar, a pedido da Procuradoria-Geral da República. O deputado citou declarações de autoridades norte-americanas como indício de que há apoio para a medida, embora não tenha apresentado provas concretas.
O inquérito contra o congressista foi iniciado após denúncias de que suas declarações em redes sociais e entrevistas buscariam intimidar autoridades brasileiras envolvidas em processos judiciais contra seu pai. A Procuradoria argumenta que as ações do deputado configuram tentativa de interferência no Judiciário. O parlamentar, que atualmente reside nos EUA, tem se manifestado publicamente contra o ministro e buscado apoio no Congresso norte-americano para aplicar sanções.
O caso ganhou repercussão após um secretário de Estado dos EUA mencionar a possibilidade de restrições contra o ministro, incluindo limitações a serviços como Uber e Waze. O deputado destacou o impacto prático dessas medidas, classificando-as como “muito graves”. A situação reflete tensões políticas entre figuras públicas brasileiras e a influência de atores internacionais em disputas domésticas.